Investimentos

Investimentos de curto prazo
São considerados investimentos de curto prazo aqueles cujo resgate ocorrerá em até dois anos. Por conta do prazo, é sempre indicado que o investidor escolha investimentos mais conservadores para compor sua carteira de investimentos de curto prazo.
Um planejamento adequado, alinhando os objetivos da empresa com os investimentos, permitirá ao investidor escolher as melhores opções de investimentos de curto prazo, que ofereçam bons rendimentos e a liquidez necessária para atender às necessidades de curto prazo da empresa sem comprometer sua organização financeira.
Há opções de investimentos de curto prazo para quem planeja um resgate em até dois anos. Podemos citar como exemplo a poupança, os Certificados de Depósito Bancário (CDB) com liquidez diária e Fundos de Renda Fixa atrelados ao CDI, entre outros.
A poupança é o principal exemplo de investimento de curto prazo. A vantagem é que você pode fazer depósitos e resgates em qualquer dia do mês, sem limite mínimo. Além disso, essa modalidade de investimento oferece baixo risco, ideal para quem gosta de ter mais segurança na hora de aplicar seu dinheiro.
Investimentos de médio prazo
A opção ideal para quem quer mais segurança e menos risco. Podemos considerar investimentos de médio prazo aqueles cujo resgate ocorrerá, em média, entre 2 e 5 anos.
Há diversas opções de investimentos de médio prazo. Entre eles, podemos citar os Certificados de Depósito Bancário (CDB), as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), entre outros.
Um dos principais exemplos desse tipo de investimento são os Certificados de Depósitos Bancários (CDB), que podem ter prazo mínimo de aplicação de 2 dias e prazo máximo de 1800 dias
É um investimento ideal para pessoas que não gostam de correr riscos e preferem ter mais segurança na hora de investir.
Investimentos de longo prazo
Saiba mais sobre fundos de investimentos e outras opções. Os investimentos de longo prazo são aqueles em que a empresa pretende resgatar o valor aplicado após cinco anos. Um exemplo dessa opção são os fundos de investimento, que já estudamos anteriormente.
O mercado financeiro oferece diversas modalidades de fundos de investimento para todos os tipos de investidores, como Fundos de Renda Fixa, Fundos Referenciados, Fundos Multimercado, Fundos Cambiais e Fundos de Ações.
Para escolher um fundo, é importante ter em mente quais são suas necessidades e objetivos de longo prazo e observar três atributos básicos: rentabilidade, liquidez e segurança. Antes de contratar um fundo de investimento, é importante conhecer o perfil da instituição bancária e as características do produto (valor da taxa de administração e outras tarifas, condições para novas aplicações e resgates, regulamento), além de verificar se os riscos assumidos são compatíveis com seu perfil de investidor.
CDB
Certificados de Depósitos Bancários
Os CDB são utilizados pelos bancos para captar recursos. Quem investe faz uma espécie de empréstimo ao banco e, ao final do período combinado, recebe os juros por isso.
O dinheiro pode ser resgatado antes do período se o contrato garantir essa possibilidade. O mercado oferece diversas opções de CDB e a rentabilidade varia de acordo com o volume de dinheiro aplicado e a modalidade contratada (pré-fixada ou pós-fixada).
Os CDB podem ser:
- Pré-fixados: quando você sabe as taxas de remuneração do seu investimento no momento da aplicação;
- Pós-fixados: quando a remuneração depende do indexador contratado. Ex: CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro) ou a TR (Taxa Referencial).
Há incidência de IOF - Imposto sobre Operações Financeiras (para resgates antes de 30 dias) e do Imposto de Renda (depende do tempo de aplicação, podendo variar de 22,5% a 15%).
RDB
Recibos de Depósitos Bancários
São títulos emitidos pelos bancos que têm características semelhantes às dos CDB. A diferença é que os RDB não podem ser negociados antes de seu vencimento e não podem ter transferência de titularidade.
Há incidência de IOF - Imposto sobre Operações Financeiras (para resgates antes de 30 dias) e do Imposto de Renda (depende do tempo de aplicação, podendo variar de 22,5% a 15%).
Fundos de investimento
É um tipo de aplicação financeira em que várias pessoas se reúnem para ter acesso a aplicações financeiras com custos menores. O objetivo é receber algum ganho financeiro, mas, neste caso, não há garantias de que isso aconteça.
Fundo de investimento é organizado como uma empresa e administrado por uma instituição financeira. Existem diferentes tipos de fundos de investimento que variam de acordo com o prazo ou o risco da aplicação.
O prazo para esse tipo de investimento pode ser curto, médio ou longo e, em todos os casos, pode haver cobrança de taxas de administração.
Há incidência de IOF (para resgates antes de 30 dias) e Imposto de Renda nos fundos de investimento, com exceção do IOF para os fundos de investimentos em ações. O Imposto de Renda depende do tipo de fundo e do tempo de aplicação, podendo variar de 22,5% a 15%.
Dica: leia sempre o prospecto e os fatores de risco do fundo de investimento em que pretende aplicar o dinheiro da sua empresa.
Criptomoedas
Uma criptomoeda é um tipo de dinheiro digital que não é emitido por governos, como o real ou o dólar. Fernando Ulrich compara o Bitcoin ao e-mail, afirmando que ele elimina a necessidade de intermediários nas transações financeiras, permitindo transferências diretas entre as partes.
Antes da internet, as mensagens precisavam de um terceiro para serem enviadas. Com as criptomoedas, é possível transferir fundos globalmente sem confiar em intermediários.
Embora o Bitcoin seja a mais conhecida, a ideia de criptomoedas surgiu em 1998, quando Wei Dai propôs usar criptografia para criar um novo tipo de dinheiro sem uma autoridade central.
Bitcoin
Bitcoin (BTC) é a mais conhecida das moedas digitais. Trata-se do primeiro sistema de pagamentos global totalmente descentralizado. Foi desenhado em 2008, em meio à crise financeira global iniciada no mercado americano de hipotecas, com o objetivo de substituir o dinheiro de papel, além de eliminar a necessidade da presença de bancos para intermediar operações financeiras.
Segundo o site Bitcoin.org, a primeira especificação do Bitcoin e prova de conceito foram publicados em um artigo assinado por Satoshi Nakamoto, pseudônimo de um programador (ou grupo de programadores) até hoje não identificado. Ele inventou a lógica de funcionamento do blockchain, sistema que possibilitou a existência do Bitcoin.
No artigo, Nakamoto estabeleceu que haverá no máximo 21 milhões de bitcoins em circulação. Estima-se que a última moeda será minerada no ano de 2140.
Ethereum
Ether, a moeda digital original, foi criada para recompensar desenvolvedores na plataforma Ethereum. Em 2016, após um roubo de US$ 50 milhões devido a uma vulnerabilidade, a comunidade decidiu criar uma nova rede, resultando na separação entre o Ether original, agora chamado Ethereum Classic, e a nova moeda, Ethereum.
A plataforma permite a execução de "contratos inteligentes", que realizam operações automaticamente quando certas condições são atendidas. O uso do blockchain assegura a segurança das transações e previne fraudes.
Em setembro de 2022, a Ethereum migrou para o sistema de validação Proof-of-Stake (PoS), onde usuários com a criptomoeda são escolhidos aleatoriamente para validar transações, aumentando a eficiência e sustentabilidade da rede.
Solana
Lançada em 2020, a Solana (SOL) também tem o seu funcionamento baseado nos contratos inteligentes, assim como Ethereum. A diferença é a alta performance que essa rede pode alcançar (alta velocidade a baixo custo) o que torna a criptomoeda mais escalável do que as pioneiras.
A rede Solana é amplamente utilizada para criação de ativos digitais, NFTs e aplicativos descentralizados (DApps), e também nas transações financeiras. A SOL é considerada a concorrente direta da Ethereum.